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Última reunião não teve acordo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A última reunião realizada na
semana passada para tentar reabrir as negociações entre o governo e o MST terminou sem acordo
devido às divergências relacionadas à linha de crédito a ser usada.
No encontro, o governo manteve a posição de conceder novos
empréstimos para os assentados
na linha C do Pronaf, que tem juros de 4% ao ano e rebate (desconto) fixo de R$ 200.
O governo federal ofereceu ainda um bônus de R$ 40 para o assentado que pagar em dia o empréstimo de R$ 2.000 na linha C.
Com o novo desconto, ao final
de um ano o assentado teria de
pagar ao banco R$ 1.840.
Já os sem-terra insistiram em
novos créditos na linha A -um
financiamento exclusivo para assentados no programa de reforma
agrária, que prevê um empréstimo único de R$ 9.500, com juros
de 1,15% ao ano e rebate de 40%
na hora do pagamento.
Eles alegam que têm dificuldades em cumprir as garantias exigidas pelos bancos na linha C.
O movimento chegou a propor
a redução do valor do empréstimo de R$ 2.000 para R$ 1.000 pleiteado na linha A para 110 mil famílias assentadas.
A resposta do governo foi que,
se aceitasse essa proposta, gastaria R$ 100 milhões dos recursos da
linha A e deixaria de atender 15
mil novas famílias de assentados.
Para este ano, a linha A do Pronaf
dispõe de R$ 642 milhões.
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