DA REPORTAGEM LOCAL

Ao sair da seção eleitoral onde votou, nas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), no Itaim, o governador Mário Covas assumiu a responsabilidade por uma eventual derrota do candidato do PSDB, Geraldo Alckmin.
"Se o Geraldinho não ganhar, será por causa das críticas que fizeram ao meu governo, sem que eu tivesse tido a oportunidade de me defender", disse Covas.
"No último debate entre os candidatos, a Marta Suplicy criticou nossa atuação na Febem. Eu tenho um documento interno do PT do Rio Grande do Sul que mostra que lá o interno custa R$ 6.000 ao Estado e a situação é pior do que aqui", disse o governador.
Covas não quis falar sobre alianças no segundo turno. "Estou confiante na vitória do Geraldinho. Não faço objeção nenhuma a quem quiser votar nele no segundo turno. Até mesmo o voto do Maluf será bem-vindo. De vez em quando ele tem um ataque de de inteligência", disse o governador.
Ele disse acreditar que Maluf apoiará Marta no segundo turno: "Eles precisam um do outro. Maluf quer que aconteça o mesmo que aconteceu quando venceu as eleições para prefeito em 1992 após a administração do PT".


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