|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
FLORIANÓPOLIS
Para prefeita, resultado demonstra aprovação de sua gestão
Ângela é reeleita com 55% dos votos
LUIZA DAME
ENVIADA ESPECIAL A FLORIANÓPOLIS
A prefeita de Florianópolis, Ângela Amin (PPB), reeleita ontem
com 55,77% dos votos, disse que
esse resultado demonstra a aprovação do seu primeiro mandato.
"Na primeira eleição foi a avaliação das nossas propostas. Agora,
foi a avaliação do que fizemos",
afirmou a prefeita.
Tão logo foi divulgado o resultado final da eleição na capital, a
prefeita fez uma visita ao TRE
(Tribunal Regional Eleitoral),
acompanhada do marido, o governador Esperidião Amin (PPB).
Por volta de 21h, ela foi comemorar a vitória na Avenida Beira Mar
Norte e chorou ao receber um telefonema da filha Maria, 17, que
está nos Estados Unidos.
Para o governador "o eleitor fez
justiça" ao reeleger Ângela Amin.
"Ela está conduzindo bem esta cidade", afirmou o governador, que
já foi prefeito de Florianópolis.
O resultado, segundo Amin, demonstra que a eleição municipal é
"pessoal". Ou seja, o eleitor vota
no candidato e não no partido.
Eleição tranquila
A eleição na capital catarinense
foi tranquila, embora cabos eleitorais de todos os partidos insistissem na realização de boca-de-urna. Cerca de 15 mil panfletos de
candidatos foram apreendidos
em Florianópolis, segundo a Polícia Militar.
A prefeita afirmou que o crescimento do PPB no Estado e a sua
vitória na capital catarinense consolidam a liderança nacional do
governador Amin.
"Será a confirmação de um líder
importante para o país", disse a
prefeita, que esperou dez minutos
na fila de votação.
Ângela Amin descartou a possibilidade de concorrer a outro cargo eletivo nas eleições de 2002.
"O meu compromisso é ficar
mais quatro anos na prefeitura",
afirmou. Segundo a Ângela Amin,
a releição representa uma prestação de contas de seu primeiro
mandato.
PMDB
Para o governador, nas seis
principais cidades do Estado, o
PMDB só disputou as eleições
com chances de vitória em Joinville (com o prefeito Luiz Henrique
da Silveira) e em Criciúma (com o
candidato Eduardo Moreira).
Santa Catarina já foi reduto eleitoral do PMDB, mas o partido
perdeu espaço político no Estado
depois do governo Paulo Afonso
Vieira (1995-98), que saiu desgastado do governo, sob acusação de
corrupção.
Texto Anterior: Porto Alegre: Tarso e Collares vão fazer 2º turno Próximo Texto: Panorâmica: Prefeita é reeleita com 57,7% dos votos Índice
|