São Paulo, segunda-feira, 02 de outubro de 2000

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FLORIANÓPOLIS
Para prefeita, resultado demonstra aprovação de sua gestão
Ângela é reeleita com 55% dos votos

LUIZA DAME
ENVIADA ESPECIAL A FLORIANÓPOLIS

A prefeita de Florianópolis, Ângela Amin (PPB), reeleita ontem com 55,77% dos votos, disse que esse resultado demonstra a aprovação do seu primeiro mandato. "Na primeira eleição foi a avaliação das nossas propostas. Agora, foi a avaliação do que fizemos", afirmou a prefeita.
Tão logo foi divulgado o resultado final da eleição na capital, a prefeita fez uma visita ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral), acompanhada do marido, o governador Esperidião Amin (PPB). Por volta de 21h, ela foi comemorar a vitória na Avenida Beira Mar Norte e chorou ao receber um telefonema da filha Maria, 17, que está nos Estados Unidos.
Para o governador "o eleitor fez justiça" ao reeleger Ângela Amin. "Ela está conduzindo bem esta cidade", afirmou o governador, que já foi prefeito de Florianópolis.
O resultado, segundo Amin, demonstra que a eleição municipal é "pessoal". Ou seja, o eleitor vota no candidato e não no partido.

Eleição tranquila
A eleição na capital catarinense foi tranquila, embora cabos eleitorais de todos os partidos insistissem na realização de boca-de-urna. Cerca de 15 mil panfletos de candidatos foram apreendidos em Florianópolis, segundo a Polícia Militar.
A prefeita afirmou que o crescimento do PPB no Estado e a sua vitória na capital catarinense consolidam a liderança nacional do governador Amin.
"Será a confirmação de um líder importante para o país", disse a prefeita, que esperou dez minutos na fila de votação.
Ângela Amin descartou a possibilidade de concorrer a outro cargo eletivo nas eleições de 2002.
"O meu compromisso é ficar mais quatro anos na prefeitura", afirmou. Segundo a Ângela Amin, a releição representa uma prestação de contas de seu primeiro mandato.

PMDB
Para o governador, nas seis principais cidades do Estado, o PMDB só disputou as eleições com chances de vitória em Joinville (com o prefeito Luiz Henrique da Silveira) e em Criciúma (com o candidato Eduardo Moreira).
Santa Catarina já foi reduto eleitoral do PMDB, mas o partido perdeu espaço político no Estado depois do governo Paulo Afonso Vieira (1995-98), que saiu desgastado do governo, sob acusação de corrupção.


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