São Paulo, sexta-feira, 02 de outubro de 2009

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outro lado

Empresas dizem que seguiram limite legal

DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente da Coteminas S.A., Josué Gomes da Silva, atribui a "algum equívoco" a inclusão da empresa entre as 154 representações da Procuradoria Regional Eleitoral ao Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais por supostas doações ilegais. Ele diz que ainda não recebeu a representação.
"Não tenho a menor dúvida de que fizemos doações abaixo do limite legal. São doações pequenas, feitas a candidatos que nos solicitaram, em Estados onde temos unidades. Não somos grandes contribuidores de campanha", diz.
A reportagem deixou um pedido de informações no gabinete da deputada estadual Ana Maria Rezende Vieira (PSDB-MG), mas ela não retornou até o fechamento da edição.
Omar Resende Peres Filho, que concorreu em 2006 ao Senado pelo PDT, disse que não recebeu nenhuma notificação oficial e que não sabia do que se tratava o assunto.
"O que posso dizer é que todas as minhas contas foram aprovadas pelo Tribunal Eleitoral", afirmou.
Em nota, a assessoria de imprensa da Algar S.A. Empreendimentos e Participações declarou que a empresa também não havia sido formalmente comunicada.
"Informamos que as doações a partidos políticos realizadas pelo Grupo Algar foram feitas de acordo com as regras da legislação brasileira aplicável e do Tribunal Superior Eleitoral", diz a nota.
"Por fim, a empresa está, como sempre esteve, à disposição da Justiça para prestar as informações necessárias."
A Folha telefonou para a Agropecuária Rio do Norte, que tem como acionista Newton Cardoso, mas a secretária não ligou de volta. A reportagem não conseguiu contato com outras empresas.


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