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outro lado
Empresas dizem que seguiram limite legal
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente da Coteminas
S.A., Josué Gomes da Silva, atribui a "algum equívoco" a inclusão da empresa entre as 154 representações da Procuradoria
Regional Eleitoral ao Tribunal
Regional Eleitoral de Minas
Gerais por supostas doações
ilegais. Ele diz que ainda não
recebeu a representação.
"Não tenho a menor dúvida
de que fizemos doações abaixo
do limite legal. São doações pequenas, feitas a candidatos que
nos solicitaram, em Estados
onde temos unidades. Não somos grandes contribuidores de
campanha", diz.
A reportagem deixou um pedido de informações no gabinete da deputada estadual Ana
Maria Rezende Vieira (PSDB-MG), mas ela não retornou até
o fechamento da edição.
Omar Resende Peres Filho,
que concorreu em 2006 ao Senado pelo PDT, disse que não
recebeu nenhuma notificação
oficial e que não sabia do que se
tratava o assunto.
"O que posso dizer é que todas as minhas contas foram
aprovadas pelo Tribunal Eleitoral", afirmou.
Em nota, a assessoria de imprensa da Algar S.A. Empreendimentos e Participações declarou que a empresa também
não havia sido formalmente comunicada.
"Informamos que as doações
a partidos políticos realizadas
pelo Grupo Algar foram feitas
de acordo com as regras da legislação brasileira aplicável e
do Tribunal Superior Eleitoral", diz a nota.
"Por fim, a empresa está, como sempre esteve, à disposição
da Justiça para prestar as informações necessárias."
A Folha telefonou para a
Agropecuária Rio do Norte,
que tem como acionista Newton Cardoso, mas a secretária
não ligou de volta. A reportagem não conseguiu contato
com outras empresas.
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