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Resultado fortalece a aliança PPS-PDT
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Dirigentes do governista PPS e
do oposicionista PDT disseram
ontem acreditar que o resultado
das eleições fortalece as articulações para uma fusão cujo como
primeiro objetivo seria o lançamento de candidatura própria à
sucessão presidencial em 2006.
As duas siglas fizeram um pacto
de apoio mútuo na maioria das cidades onde disputaram o segundo turno e avaliam que tiveram
sucesso. Apesar de compor a base
governista, o PPS tem a cúpula
dominada por uma ala que quer
ser independente do Planalto. O
presidente do PPS, deputado Roberto Freire (PE), sofre a oposição
interna do ministro Ciro Gomes
(Integração Nacional) e de boa
parte dos parlamentares e governadores da sigla, que defendem a
manutenção da aliança com Lula.
Freire nem o presidente do
PDT, Carlos Lupi, porém, falam
em prazo para a fusão. As duas siglas governam 12 das 96 maiores
cidades do país, um eleitorado de
3,4 milhões de pessoas. Em 2005,
passarão a ter 19 cidades, o que representa 7,1 milhões de eleitores,
mais do que o dobro dos atuais.
Além de uma eventual saída do
PPS da base aliada, o governo deverá enfrentar outro problema na
Câmara, já que os pequenos partidos que o apóiam decidiram, junto com o PDT, formar um "bloquinho", para ter mais peso na
coalizão governista. Isso é reação
às manifestações do Planalto de
que daria atenção especial ao
PTB. Diante disso, PPS, PSB,
PDT, PC do B e PV dizem que vão
agora agir unidos. As cinco siglas
somam 70 deputados.
(RB)
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