DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Derrotados nas eleições de outubro, deputados já articulam a indicação a uma vaga no TCU (Tribunal de Contas da União) para não abandonar a vida pública. Sem mandato a partir do ano que vem, eles fazem pressão nas lideranças partidárias e deflagraram campanha nos corredores do Congresso.
Dois terços dos ministros do tribunal são indicados pelo Congresso. Líderes partidários têm até o dia 14 para fazer sugestões. A votação, na Câmara, está marcada para o dia 22 deste mês. Ministros do TCU ganham R$ 23 mil mensais e têm direito a carro com motorista. O cargo é vitalício.
Só o PFL tem quatro pretendentes: Moroni Torgan (CE), Robson Tuma (SP) e Aroldo Cedraz (BA) e Ney Lopes (RN).
No PTB, a derrota de Luiz Antonio Fleury (SP) nas eleições frustrou os planos do partido de indicar o secretário-geral da Câmara, Mozart Viana. Fleury reclamou ao PTB a indicação e foi atendido.
No PT, os citados são os deputados federais Sigmaringa Seixas (DF) e José Pimentel (CE). No PMDB, Osmar Serraglio (PR) é cotado. (LS)


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