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Outro lado
Ministro da Justiça repudia declarações
DA REPORTAGEM LOCAL
O ministro da Justiça,
Márcio Thomaz Bastos,
informou ontem, por meio
de sua assessoria, que repudia as declarações do
delegado Bruno sobre
uma suposta interferência
política na investigação
promovida pela Polícia
Federal no caso do dossiê.
Segundo a assessoria, o
ministro sempre é informado após as operações
realizadas pela PF, independentemente do envolvimento de partidos.
O superintendente da
PF paulista, Geraldo Araújo, ironizou o fato de o delegado "ter ouvido" a conversa e as palavras ditas
por telefone pelo ministro.
"Engraçado ele ter essa
capacidade de ouvir conversas telefônicas. Principalmente porque, naquele
dia, Bruno ficou o tempo
todo em outro andar."
Sobre Severino Alexandre, o chefe da PF disse
que se tratar de um delegado "muito correto".
Desde o início do caso,
disse ele, Bruno se especializou em montar versões diferentes sobre um
mesmo fato -aos jornalistas Bruno disse que só tinha um CD com as fotos,
depois que seu único CD
havia sido roubado e, finalmente, que tinha três
CDs e um havia sumido.
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