São Paulo, segunda-feira, 02 de novembro de 2009

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outro lado

Empresa afirma que desconhece irregularidade

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A TBI, microempresa que em 2007 e 2008 recebeu da União repasses acima do limite legal de R$ 240 mil, disse que nunca foi notificada e que desconhece ter cometido irregularidade nos pregões dos quais participou.
Anderson Sharlley, que se identificou como proprietário da TBI, admite que atuava como microempresa quando apresentou o lance vencedor de R$ 443,8 mil no pregão em 2008. "Não somos mais microempresa, declaramos na hora certa", disse.
Só em 2008, a TBI aumentou em quase dez vezes o próprio faturamento graças a contratos com diferentes órgãos da União para prestar serviços de segurança em unidades de Minas Gerais. A empresa ganhou R$ 2 milhões em 2008 e neste ano já recebeu R$ 1,9 milhão, de acordo com o Portal da Transparência do governo.
Desde 2006, contabiliza um total de repasses que superam os R$ 4,5 milhões. Ainda assim, o dono da empresa afirma que o pregão "só é bom para o governo porque o preço cai demais".
Nenhum representante da Jalfe Manutenções, também citada no levantamento da CGU, foi localizado. (FO)


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