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outro lado
Empresa afirma que desconhece irregularidade
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A TBI, microempresa que
em 2007 e 2008 recebeu da
União repasses acima do limite legal de R$ 240 mil, disse que nunca foi notificada e
que desconhece ter cometido irregularidade nos pregões dos quais participou.
Anderson Sharlley, que se
identificou como proprietário da TBI, admite que atuava como microempresa
quando apresentou o lance
vencedor de R$ 443,8 mil no
pregão em 2008. "Não somos
mais microempresa, declaramos na hora certa", disse.
Só em 2008, a TBI aumentou em quase dez vezes o
próprio faturamento graças
a contratos com diferentes
órgãos da União para prestar
serviços de segurança em
unidades de Minas Gerais. A
empresa ganhou R$ 2 milhões em 2008 e neste ano já
recebeu R$ 1,9 milhão, de
acordo com o Portal da
Transparência do governo.
Desde 2006, contabiliza
um total de repasses que superam os R$ 4,5 milhões.
Ainda assim, o dono da empresa afirma que o pregão
"só é bom para o governo
porque o preço cai demais".
Nenhum representante da
Jalfe Manutenções, também
citada no levantamento da
CGU, foi localizado.
(FO)
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