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RUMO A 2002
FHC articula colegiado para definir nome tucano
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente Fernando Henrique Cardoso articula a formação
de um colegiado de tucanos que
deseja reunir depois do Carnaval
para escolher o candidato do
PSDB a presidente e para esboçar
o mapa de alianças nos Estados.
Esse cronograma só muda se
FHC conseguir já em janeiro, como gostaria, convencer o governador do Ceará, Tasso Jereissati, a
desistir em favor do ministro da
Saúde, José Serra.
Se Tasso insistir em concorrer,
FHC planeja reunir oito pessoas.
Em princípio, o encontro não
contaria com os dois principais
presidenciáveis: Serra e Tasso.
A data exata da reunião não está
definida. Em 2002, o Carnaval vai
de 9 a 12 de fevereiro. "Depois do
Carnaval" significa fevereiro para
os serristas e março para outros
tucanos. O presidente tem interesse em fazer a escolha, no máximo, até o começo de março. Além
de FHC, participariam desse colegiado o presidente da Câmara,
Aécio Neves (MG), o do PSDB,
deputado federal José Aníbal
(SP), o ministro Arthur Virgílio
(Secretaria Geral), os governadores Geraldo Alckmin (SP) e Almir
Gabriel (PA) e mais dois ou três
dirigentes tucanos.
Esse colegiado teria a missão de
dizer ao preterido que a escolha
foi feita, que não há sentido em
realizar uma pré-convenção do
partido para bater chapa e que a
prioridade deve ser fechar alianças para fortalecer o candidato.
Ou o PFL desiste da governadora Roseana Sarney (MA) e aceita a
vice ou o PSDB tenderá a se aliar
ao PMDB, dirão os tucanos. Nesta
semana, o PSDB começa a jogar
duro com o PFL. Deve decidir na
Executiva que não abdica da cabeça de chapa, apesar da vantagem de Roseana nas pesquisas.
Hoje o favorito para levar a indicação tucana é Serra. O ministro
tem o apoio, decisivo, de FHC.
(KENNEDY ALENCAR E RAYMUNDO COSTA)
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