São Paulo, sexta-feira, 02 de dezembro de 2005

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Para substituta de Dirceu, petista é ícone do partido

EPAMINONDAS NETO
DA FOLHA ONLINE

A liberação dos pedágios na madrugada, a instalação de uma universidade na Baixada Santista e uma política nacional para a hepatite fazem parte da lista de bandeiras políticas da deputada Mariângela Duarte (PT-SP), que assumirá a vaga de José Dirceu (PT-SP) na Câmara.
Ela, a 65º candidata mais votada em São Paulo em 2002, com 94.206 votos, assumiu o mandato quando Dirceu virou ministro. Quando ele voltou à Câmara, ela se manteve na Casa, porque foi o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) quem se retirou. Pela sistemática da coligação de 2002, ela somente saiu da Casa com o retorno de Aldo Rebelo (PC do B-SP), em julho.
Seu retorno não acontece sem desconforto. "Ontem, eu não liguei a televisão em nenhum momento", diz ela, que considera Dirceu "um ícone do nosso partido".
"A sua teimosia, a sua tenacidade, foi até um alento para a militância", afirmou.
A deputada prefere não emitir julgamentos sobre o resultado da Câmara, que cassou o deputado, mas diz que a crise "avassaladora" de seu partido exacerbou o "julgamento político".
A base eleitoral de Mariângela fica em Santos, onde se formou em Letras pela PUC, mesmo local onde lecionou por 25 anos. Nascida em 1946, tem quatro filhos e cinco netos. Começou a carreira política no PMDB, mas seu primeiro cargo eletivo foi obtido no PT, quando se elegeu vereadora em 1988, sendo reeleita em 1992. Interrompeu o mandato para disputar o cargo de deputada estadual em 1994 e foi reeleita em 1998. Em 2002, ficou como suplente da Câmara.


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