DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Carlos Ayres Britto, enviou ontem um ofício ao TCU (Tribunal de Contas da União) pedindo "celeridade" no julgamento do relatório de fiscalização da obra da nova sede da Corte Eleitoral.
No ofício enviado ao presidente do TCU, ministro Walton Alencar Rodrigues, Ayres Britto comunica que o TSE já prestou ao TCU os esclarecimentos necessários sobre os fatos apontados por auditoria externa na obra de construção da sua nova sede.
O ministro também reafirma que os indícios de irregularidade apontados pelo TCU são relativos a fatos anteriores a maio de 2008, quando ele assumiu a presidência do TSE. Ainda assim, o ministro afirma estar convencido de que a obra tem sido executada observando os parâmetros legais.
Técnicos do TCU identificaram indícios de irregularidades na obra do TSE, conforme reportagem publicada ontem na Folha. O TSE diz que as dúvidas suscitadas na fiscalização já foram esclarecidas ao TCU. Mesmo assim, tais "esclarecimentos" foram reenviados ontem.
Também foram encontrados pelos auditores problemas na obra do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Juntas, as obras custarão cerca de R$ 800 milhões.
O relatório final precisa ser julgado pelo TCU que pode multar, embargar obras ou simplesmente dizer que não existem irregularidades.


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