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Eleição não cria racha na base aliada, diz Lula
MAURÍCIO SIMIONATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem em Campinas (a 95
km de São Paulo) que a
disputa entre Arlindo Chinaglia (PT) e Aldo Rebelo
(PC do B) à presidência da
Câmara não deixará "feridas" e que a base governista voltará a se unir. Lula
ainda enfatizou não ter
pressa para definir o novo
ministério.
"Não tem feridas. Ou seja, se houve rusgas por
causa da disputa, elas serão consertadas pela tradição da convivência democrática. A relação entre PT
e PC do B é histórica. São
30 anos que não vão criar
uma crise por causa de 30
dias", disse Lula.
"Vamos trabalhar como
trabalhamos com Aldo e
Renan (PMDB) no primeiro mandato. O importante
é que o Congresso tenha
definição de que nós precisamos aprovar tudo o que
for necessário para destravar o país", afirmou.
As declarações foram
feitas na inauguração de
uma Estação de Tratamento de Esgoto. Lula estava acompanhado dos
ministros Márcio Fortes
(Cidades) e Tarso Genro
(Relações Institucionais).
Em relação ao novo ministério, Lula afirmou que
a reforma "não começa
nesta segunda-feira".
"Não estou com pressa
de fazer reforma. As coisas
estão indo bem. Acabamos
de ter eleições na Câmara
e estamos conversando
com os partidos. Em algum momento, eu vou
chamar os partidos e discutir as mudanças", disse.
"Ganhamos as eleições,
o time foi vitorioso e, portanto, estou tranqüilo na
montagem do governo."
Em seu discurso, Lula
chamou ainda de "parasitas" os que só são "companheiros em dia de festa" ,
ao agradecer o "companheirismo" e a "lealdade"
do prefeito de Campinas,
Hélio de Oliveira Santos
(PDT). "Tem gente que é
companheiro só em dia de
festa. Esses na verdade
não são companheiros,
são parasitas."
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