São Paulo, sábado, 03 de fevereiro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

entrevista 2

Verdadeiro teste da coalizão será novo ministério

DA REPORTAGEM LOCAL

O racha na base do governo pela Câmara não trouxe feridas "incuráveis" na leitura do cientista político Rogério Schmitt, da Tendências Consultoria. Para ele, com a vitória do PT, o Planalto tem argumento para tirar espaço do partido no ministério. (FM)

 

FOLHA - A disputa feriu gravemente a coalizão?
SCHMITT -
Não deve deixar nenhuma cicatriz incurável. As cicatrizes, se existirem, serão muito mais retóricas.

FOLHA - E como fica a reforma ministerial?
SCHMITT -
A eleição mostrou que, potencialmente, o governo tem controle sobre sua coalização. Agora resta ver se Lula vai fazer a parte dele, que é abrir espaço no ministério aos que apoiaram Chinaglia, de centro-direita, que sempre estiveram sub-representados.
É disso que depende a coesão da base. É a lógica no Brasil há 20 anos.


Texto Anterior: Entrevista 1: Disputa é o primeiro lance de 2010
Próximo Texto: Apoio a petista abre crise entre PSDB e PFL
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.