DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Em seu site oficial, o PSDB divulgou ontem nota esclarecendo a questão da portaria citada pela líder do PT, Ideli Salvatti (SC). Segundo a nota, o subprocurador-geral da República José Roberto Santoro foi designado pelo então procurador-geral, Geraldo Brindeiro, para atuar em dois grupos no Ministério da Saúde: um, em 2000, para acompanhar reclamações e fraudes do SUS (Sistema Único de Saúde) e outro, em 1999, para desenvolver um sistema de informações sobre orçamentos públicos da saúde.
O objetivo do segundo grupo era, segundo o PSDB, "aperfeiçoar a transparência orçamentária, ou seja, aumentar a fiscalização e combater a corrupção na vida pública brasileira".
O nota critica o PT: "Iniciativas como essa -absolutamente estranhas à prática de governo do PT, hoje voltada aos encobrimentos de fatos graves- são tidas pelos petistas como indícios da "conspiração" contra o governo Lula".
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), negou envolvimento de seu seu partido na divulgação das fitas do caso Waldomiro Diniz, sobretudo a que mostra o subprocurador Santoro negociando com o empresário de jogos Carlinhos Cachoeira. "[As novas fitas] não têm nada a ver com PSDB", afirmou Alckmin.