São Paulo, terça-feira, 03 de maio de 2005

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RELIGIÃO

"Não pode estar separado coisíssima nenhuma", afirmou o presidente da Câmara a uma pergunta vinda do público sobre sua atitude de misturar política com religião. "Quem não tem fé não pode acreditar na democracia. Como na "Lei do Silêncio", em que todos os evangélicos defendiam e a CNBB [Confederação Nacional dos Bispos do Brasil] era contra. Eu votei contra o que a CNBB queria. A fé não faz com que eu vote contra o povo brasileiro."
Depois, quando questionado sobre seu posicionamento acerca de planejamento familiar, disse que é direito de cada um.
"O planejamento familiar não é condenado por religião nenhuma. Tem que fazer dentro das normas cristãs, tem que seguir a orientação da igreja", comentou, sem, no entanto, afirmar se é a favor ou contra o uso da camisinha. E finalizou: "Com 74 anos, eu não posso ser mais testemunha em nenhum desses casos".


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