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Encontro não resolve impasse sobre patentes
DA ENVIADA ESPECIAL
Na declaração oficial sobre
as negociações comerciais
da OMC (Organização Mundial do Comércio), os líderes
do G8 (grupo dos sete países
mais ricos, mais a Rússia) assumem o compromisso de
manter os prazos e objetivos
previstos, indicando um novo impulso à rodada.
Mas, nos detalhes, não há
sinais de que foram encontradas soluções para dois
impasses: agricultura e quebra de patentes para medicamentos.
O texto é vago quando se
refere às negociações agrícolas e, na questão dos remédios, a influente ONG Médicos Sem Fronteiras denuncia que houve recuos por
pressão dos Estados Unidos.
"Só para ganhar um tapinha nas costas de Bush
(George W., presidente dos
EUA), (Jacques, presidente
da França) Chirac sacrificou
o acesso de milhares de pessoa aos medicamentos", disse Jean-Hervé Bradol, do
MSF na França.
Os representantes do G8
vão tentar encontrar um
acordo sobre a quebra de patentes antes da reunião ministerial de Cancún, no México (em setembro).
Até lá, vão manter a "moratória", isto é, nenhum país
em desenvolvimento enfrentará um processo na
OMC se exportar remédios
genéricos.
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