São Paulo, domingo, 03 de junho de 2007

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Envolvidos no caso negam recebimento

DA SUCURSAL DO RIO

Todos os listados com os quais a Folha entrou em contato ontem negaram ter recebido dinheiro do bicho para campanha. A ex-governadora Rosinha Garotinho disse, pela assessoria, que "suas contas foram aprovadas pelo TRE e, portanto, estão legalizadas". "Todas as doações da campanha de 2002 foram oficiais."
A ex-governadora Benedita da Silva disse ter ficado surpresa. "Tenho absoluta certeza de que não recebi nenhum favorecimento de campanha por esse meio [bicho]. Diante desses fatos, pedirei ao diretor geral da PF [Paulo Lacerda] o aprofundamento das investigações para que eu possa esclarecer à sociedade sobre minha não-participação."
Luiz P. Conde negou, em nota, "veementemente, com toda minha indignação, ter recebido recurso [do bicho]".
Eurico Miranda disse conhecer Capitão Guimarães, sócio do clube que preside. "Não sei por que meu nome apareceu. Não recebi nada."
"Não recebi nada que não tenha sido declarado", disse o deputado Domingos Brazão (PMDB).
A Folha deixou recados nos telefones dos advogados de Júlio Sobreira Guimarães e do contraventor Aílton Guimarães Jorge e no celular de Solange Amaral, mas sem resposta. A assessoria de Josias Quintal também foi acionada, mas não conseguiu contato. O jornal pediu à PF que entrasse em contato com Flávio Furtado, mas também não obteve sucesso.
Nos telefones que constavam como sendo de Jorge Roberto da Silveira, Álvaro Lins, André Luiz, Chiquinho da Mangueira e Bispo Rodrigues não era possível deixar recado.


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