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PE mantém
decisão sobre
os títulos
da Agência Folha, em Recife
O governo de Pernambuco manteve ontem a decisão de não resgatar o segundo lote de títulos públicos estaduais emitidos em 96, enquanto não houver uma solução
para a rolagem desses débitos.
Segundo o procurador-geral do
Estado, Silvio Pessoa, que falou em
nome do governo, o decreto que
anulou todo o processo de emissão
e negociação dos papéis será mantido até que haja uma solução para
o caso.
""Reconhecemos a existência da
dívida, mas não os meios como ela
foi contraída", disse o procurador-geral. Os títulos foram emitidos na
administração de Miguel Arraes.
Além de permitir a emissão dos
papéis para pagamento de precatórios (dívidas de sentenças judiciais), a lei autorizou o Estado a
gastar parte do dinheiro arrecadado para outros fins.
O governo emitiu R$ 480 milhões
em títulos, mas gastou R$ 26 milhões para pagar as dívidas judiciais. Segundo Arraes, o restante
foi utilizado para o pagamento de
salários, fornecedores e obras.
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