São Paulo, segunda-feira, 03 de agosto de 2009

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Mapeamento usa equipamento de alta precisão

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O nome em jargão dá status no meio científico: o Brasil é um dos três únicos países do mundo, ao lado de Estados Unidos e Canadá, que usa a tecnologia conhecida como "banda P". Ela é capaz de, por meio de fotografias, transpor a copa das árvores, as nuvens (o nevoeiro típico chamado "aru") e até as chuvas para obter uma imagem mais precisa, com erro de no máximo cinco metros, em relação ao fato real que se encontra na floresta amazônica.
Para se ter uma ideia do nível de precisão do equipamento utilizado para fazer o mapeamento da Cabeça do Cachorro, no noroeste da Amazônia, o avião que capta as imagens voa a uma altura de 7 km, contra os médios 500 a 600 metros captadores das imagens de radar.
Mas o que se vê na foto tem um erro máximo em relação à localização de cinco metros. Hoje a distância entre o que se visualiza e o que de fato está na mata, na melhor das hipóteses, é de 200 metros de diferença.
Para não se perder, a aeronave sobrevoa quadrados, desenhados virtualmente por meio de triângulos espelhados que reproduzem sinais emitidos pelo avião. Isso impede o piloto de se perder e, ao mesmo tempo, é um problema: os triângulos têm que ser colados, ainda que no meio de rios ou na mata, perfazendo quadrados.
A aeronave escalada para o trabalho voa seis dias por semana, o equivalente a 12 milhões de quilômetros quadrados. (AM)


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