São Paulo, segunda-feira, 03 de setembro de 2007 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Toda Mídia Nelson de Sá 2010 e a nova classe média
Mais que mensalão e estatização da Vale, 2010 foi o foco ontem dos petistas em congresso e da cobertura. Nas manchetes e "+ lidas" de Folha Online e demais, o vaivém no discurso petista quanto ao PMDB e Ciro. Ao fundo, o blog de Tales Faria ouviu o ministro peemedebista Geddel Vieira Lima e postou que, de olho em 2010, "a onda no governo é falar de uma nova classe média". Uma "classe C emergente" identificada no Vox Populi e alvo do neogetulismo de Lula -e não "o setor da classe média" que mostra "insatisfação". E no "Valor" Cristina Fernandes ouviu o petista Jorge Vianna atacar quem dá a classe média por "inimiga". Duas semanas atrás, para registro, a "Economist" foi à cidade onde surgiu Lula saudar o nascimento de uma "nova classe média", dada por "muito diferente". E já disputada, na reportagem, pelo "sociólogo" FHC. JOBIM, RENAN, GLOBO Foi manchete no "Jornal da Band" a reunião de Renan "com o ministro da Defesa". Mas não no "JN", que sábado só citou "a visita de Jobim, um dos principais ministros". Já ontem foi a manchete do Globo Online, "Jobim pede que Senado conclua logo caso Renan", com o registro de que "ele pode ajudar na defesa". Ele que presidiu o Supremo e que vem de ajudar a indicar mais um ministro para a casa. E A GUERRA DAS TELES O "Financial Times" até destacou que o Brasil estava "prestes a abrir o caminho" ao acordo Telefônica/Telecom Itália. Mas a Anatel adiou. O "Wall Street Journal", a Bloomberg e outros citaram "fontes não-identificadas", vazando que foi por pressão da Telmex de Carlos Slim. E agora o "FT" deu que, por conta, a compra da Telecom Itália pela Telefônica passou a ser "repensada" na Europa. O DECLÍNIO DO IMPÉRIO A "sinofobia" eleitoral sobe nos EUA. O "Washington Post" deu a análise "Aposte na América", com o subtítulo "Esqueça a maldição e a melancolia, em 50 anos seremos ainda número 1". Ataca "declinistas" que só vêem China, Rússia etc. Questiona a Goldman Sachs e os seus Brics. O "FT"
destacou no sábado que também a "Nigéria quer transformar sua empresa de petróleo em ator global". A "comparação" do governo nigeriano é da estatal a outras "como a Gazprom, da Rússia, e a Petrobras, do Brasil, que estão na vanguarda da tendência de interesses nacionais que desafiam a dominação das grandes internacionais". Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Eficácia do Bolsa Família na saúde é colocada em dúvida Próximo Texto: Entrevista da 2ª/Carlos Ayres Britto: Pressão social por ética influenciou decisão do STF sobre mensalão Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |