São Paulo, quarta-feira, 03 de outubro de 2001

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Ato aumenta investigações

DA AGÊNCIA FOLHA, EM MACEIÓ
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM

Ao oficializar a renúncia ao Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA) se livra do impedimento político por oito anos, mas detona o estopim de uma ampla investigação sobre sua suposta participação nos desfalques na extinta Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia) e acelera a ação no caso Banpará.
Com a renúncia, Jader perde a imunidade parlamentar e o foro privilegiado, o que o deixava fora, por exemplo, da lista dos investigados no caso Sudam. As investigações sobre Jader se restringiam ao caso das TDAs (Títulos da Dívida Agrária) irregulares e ao desfalque no Banpará. Sem mandato, Jader passa a responder à primeira instância judicial, e as ações contra ele não necessitam mais de aprovação do Senado.
O Ministério Público do Pará decidiu acionar Jader judicialmente para que faça o ressarcimento de cerca de R$ 5 milhões aos cofres públicos. Esse é o valor que os promotores acreditam que tenha engrossado o patrimônio de Jader. Para garantir o ressarcimento, os promotores devem pedir o bloqueio dos bens de Jader em ação que será entregue à Justiça na sexta-feira. No caso Sudam, procuradores da República em Mato Grosso, Pará e Tocantins devem formalizar à Justiça Federal, em dez dias, pedido de quebra do sigilo bancário de Jader.



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