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Ato aumenta investigações
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MACEIÓ
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM
Ao oficializar a renúncia ao Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA) se livra do impedimento político por oito anos, mas detona o
estopim de uma ampla investigação sobre sua suposta participação nos desfalques na extinta Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia) e
acelera a ação no caso Banpará.
Com a renúncia, Jader perde a
imunidade parlamentar e o foro
privilegiado, o que o deixava fora,
por exemplo, da lista dos investigados no caso Sudam. As investigações sobre Jader se restringiam
ao caso das TDAs (Títulos da Dívida Agrária) irregulares e ao desfalque no Banpará. Sem mandato,
Jader passa a responder à primeira instância judicial, e as ações
contra ele não necessitam mais de
aprovação do Senado.
O Ministério Público do Pará
decidiu acionar Jader judicialmente para que faça o ressarcimento de cerca de R$ 5 milhões
aos cofres públicos. Esse é o valor
que os promotores acreditam que
tenha engrossado o patrimônio
de Jader. Para garantir o ressarcimento, os promotores devem pedir o bloqueio dos bens de Jader
em ação que será entregue à Justiça na sexta-feira. No caso Sudam,
procuradores da República em
Mato Grosso, Pará e Tocantins
devem formalizar à Justiça Federal, em dez dias, pedido de quebra
do sigilo bancário de Jader.
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