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OUTRO LADO
Renda é compatível com negócios, dizem sócios de Valério
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BRASÍLIA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Por meio de sua assessoria
de imprensa, Cristiano de
Mello Paz (presidente da
SMPB) e Ramon Hollerbach
Cardoso (vice-presidente de
Desenvolvimento) disseram
que não há nenhuma irregularidade em suas evoluções
de patrimônio.
Para eles, as declarações de
Imposto de Renda são absolutamente compatíveis com
o desempenho e o crescimento de suas agências nos
últimos nove anos e não só
no período de 2000 a 2004.
A SMPB repudiou "com
veemência a divulgação à
opinião pública de dados fiscais sigilosos que só interessam ao próprio Cristiano
Paz, a Ramon Cardoso e às
autoridades competentes".
O advogado Marcelo Leonardo disse que não iria comentar a evolução patrimonial do publicitário Marcos
Valério Fernandes de Souza
e de Rogério Lanza Tolentino, seus clientes. "Considero
uma ilicitude a divulgação
da evolução patrimonial dos
dois e isto serve apenas para
expor suas famílias à intranqüilidade e à insegurança."
A Folha ligou para a residência de Márcio Hiram Novaes, que já trabalhou com
Valério. Sua empregada disse que ele estava em um sítio
no interior de Minas, onde
não há telefone fixo e o celular não funciona.
A assessoria da DNA Propaganda informou que a
quebra do sigilo fiscal dos
sócios da empresa (Francisco Castilho e Margareth de
Queiroz Freitas) está restrita
"ao âmbito da CPI, e não da
opinião pública". A empresa
informou também que a CPI
tem caráter investigativo, e
não de julgamento.
Segundo a assessoria, os
rendimentos apresentados
por Francisco Castilho são
perfeitamente compatíveis
com a atividade desenvolvida pelo empresário, que passou a presidir a agência no final de 2002. Quanto à sua variação de rendimentos, isso
se deu porque a DNA dobrou seu capital em 2004 e
distribuiu lucro maior entre
os sócios.
Com relação a Margareth
Freitas, vice-presidente de
operações da DNA, a assessoria informou que ela foi
casada com Daniel Freitas
(fundador da agência), morto em outubro de 2002. A
partir daí, Margareth assumiu a participação societária
na empresa.
Por meio de seu advogado,
Tales Castelo Branco, Duda
Mendonça disse que sua
evolução patrimonial precisa e será devidamente explicada à Receita Federal no
momento oportuno. Quanto a Zilmar, o advogado disse que ela espera ser convocada pela Receita para prestar todos os esclarecimentos
necessários.
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