São Paulo, segunda-feira, 03 de outubro de 2005

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OUTRO LADO

Renda é compatível com negócios, dizem sócios de Valério

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BRASÍLIA

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Por meio de sua assessoria de imprensa, Cristiano de Mello Paz (presidente da SMPB) e Ramon Hollerbach Cardoso (vice-presidente de Desenvolvimento) disseram que não há nenhuma irregularidade em suas evoluções de patrimônio.
Para eles, as declarações de Imposto de Renda são absolutamente compatíveis com o desempenho e o crescimento de suas agências nos últimos nove anos e não só no período de 2000 a 2004.
A SMPB repudiou "com veemência a divulgação à opinião pública de dados fiscais sigilosos que só interessam ao próprio Cristiano Paz, a Ramon Cardoso e às autoridades competentes".
O advogado Marcelo Leonardo disse que não iria comentar a evolução patrimonial do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza e de Rogério Lanza Tolentino, seus clientes. "Considero uma ilicitude a divulgação da evolução patrimonial dos dois e isto serve apenas para expor suas famílias à intranqüilidade e à insegurança."
A Folha ligou para a residência de Márcio Hiram Novaes, que já trabalhou com Valério. Sua empregada disse que ele estava em um sítio no interior de Minas, onde não há telefone fixo e o celular não funciona.
A assessoria da DNA Propaganda informou que a quebra do sigilo fiscal dos sócios da empresa (Francisco Castilho e Margareth de Queiroz Freitas) está restrita "ao âmbito da CPI, e não da opinião pública". A empresa informou também que a CPI tem caráter investigativo, e não de julgamento.
Segundo a assessoria, os rendimentos apresentados por Francisco Castilho são perfeitamente compatíveis com a atividade desenvolvida pelo empresário, que passou a presidir a agência no final de 2002. Quanto à sua variação de rendimentos, isso se deu porque a DNA dobrou seu capital em 2004 e distribuiu lucro maior entre os sócios.
Com relação a Margareth Freitas, vice-presidente de operações da DNA, a assessoria informou que ela foi casada com Daniel Freitas (fundador da agência), morto em outubro de 2002. A partir daí, Margareth assumiu a participação societária na empresa.
Por meio de seu advogado, Tales Castelo Branco, Duda Mendonça disse que sua evolução patrimonial precisa e será devidamente explicada à Receita Federal no momento oportuno. Quanto a Zilmar, o advogado disse que ela espera ser convocada pela Receita para prestar todos os esclarecimentos necessários.

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