São Paulo, sexta-feira, 03 de dezembro de 2004 |
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PAINEL Sujeito oculto No PMDB, é dado como certo que, ao prender ontem diretores da empresa de Eunício Oliveira envolvidos em suposto esquema de fraudes de licitações no TCU, o alvo da Polícia Federal era a mulher do ministro das Comunicações, Mônica. Além-mar Diretora da Confederal, Mônica é também integrante da Executiva Nacional do PMDB, onde exerce a função de tesoureira. Os policiais não a encontraram na empresa de segurança porque ela estaria em viagem a Lisboa. No telhado Por mais que o Planalto tenha procurado se desvencilhar da ação da PF, a negociação para a manutenção do PMDB no governo deu um passo atrás. Corda esticada O deputado Geddel Vieira Lima diz que a obsessão de Renan Calheiros em ocupar a presidência do Senado está esgarçando as relações dentro do PMDB. Sugere os nomes de Ramez Tebet e Maguito Vilela como opções para pacificar os ânimos. Sintonia fina Ao se depararem com o adesivo "IncomPeTência" em veículos nas ruas de São Paulo, petistas estranharam a coincidência: foi o termo usado por Fernando Henrique ao subir o tom de suas críticas ao governo Lula. Cenoura Para animar os relatores setoriais a correr com a parte que lhes cabe na elaboração do Orçamento, o relator-geral da peça, Romero Jucá (PMDB-RR), autorizou a alocação de R$ 4 bi para emendas parlamentares. Monotemático O senador Paulo Paim (PT-RS) emplacou ontem a criação de uma comissão mista para discutir o reajuste do salário mínimo. Daqui até abril, pretende infernizar o governo defendendo o valor de R$ 330,00. Meia-volta... O PT desencadeou ofensiva para retirar as assinaturas de dez deputados do pedido de prorrogação por mais um ano da CPI da Terra, que investiga os conflitos no campo. Até ontem, sete deles haviam capitulado. ...volver Entre os que assinaram e depois pularam fora está Raul Jungmann (PPS), ex-ministro no governo FHC. O PT espera que os "radicais" Luciana Genro e João Fontes façam o mesmo. Sinal amarelo Tranqüilos em público, tucanos do governo paulista e da futura administração da capital estão de cabelo em pé com a quebra pela Justiça do sigilo do deputado federal pefelista Gilberto Kassab, vice de José Serra. Lápis e borracha Os R$ 638,08 que aparecem na prestação de contas do candidato Serra como tendo sido doados pelo escritório de Comunicação Lu Fernandes, que assessorou a campanha, referem-se a um estorno na contabilidade. Notório saber 1 Por R$ 200 mil e a perspectiva de receber outros R$ 250 mil, o governo de Zeca do PT em Mato Grosso do Sul contratou, sem licitação e sob alegação de notória especialização, Inocêncio Mártires Coelho, ex-procurador-geral da República na ditadura. Notório saber 2 Coelho defenderá o governo petista no STF contra o Ministério Público Federal, órgão que comandou de 1981 a 1985, e que pede a devolução de R$ 80,2 mi aos cofres públicos. Visita à Folha Gesner Oliveira, professor da Fundação Getúlio Vargas, ex-presidente do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e sócio-diretor da Tendências Consultoria Integrada, visitou ontem a Folha. TIROTEIO Do líder de Marta Suplicy na Câmara, João Antonio (PT), sobre as críticas tucanas depois dos estragos da chuva nas obras da prefeita paulistana: -Perto do temporal provocado pela quebra dos sigilos do Gilberto Kassab, vice do Serra, nossos problemas são uma brisa leve e passageira. CONTRAPONTO Sob medida
A ministra Nilcéa Freire, da
Secretaria Especial de Política
para as Mulheres, esteve recentemente na Câmara para entregar um projeto de combate à
violência contra as mulheres e
aproveitou para presentear o
presidente da Casa, João Paulo
Cunha, com uma camiseta. |
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