DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Em relação à Legislatura passada, os abonos por "missão oficial" cresceram 68% nos últimos quatro anos, contra uma queda de 60% nas faltas não justificadas -que resultam em desconto de salário. Na Câmara, de 1999 a 2003, houve 7.111 faltas sem justificação. Na atual, 3.031.
As presenças ficaram em torno de 84% dos deputados, um pouco acima do registrado na Legislatura anterior (83%). Reunindo todas as faltas (não justificadas e abonadas por "missão oficial" ou doença), os mais ausentes nesta Legislatura foram Osvaldo Coelho (PFL-PE), que faltou a 52% das votações; João Herrmann Neto (PDT-SP), 50%; José Janene (PP-PR), 46%; Ney Lopes (PFL-RN), 46%; Ricardo Fiúza (PP-PE), 43%; Geddel, 42%; Almeida de Jesus (PR-CE), 42%; Vittório Medioli (PV-MG), 42%; Vicente Cascione (PTB-SP), 41%; Jader Barbalho (PMDB-PA), 40%.
Entre os "top ten", há casos de deputados de fato doentes, como Fiúza (morto em dezembro de 2005), Janene e Medioli. Os com mais faltas não justificadas foram o ex-deputado Paulo Marinho (PR-MA), com 61 ausências (11% das sessões), José Priante (PMDB-PA), 58 (10%), e Thelma de Oliveira (PSDB-MT), 53 (9%).


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