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Invasão e tumulto adiam pedido de CPI na Câmara
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Cerca de 200 manifestantes
invadiram por duas vezes o
plenário da Câmara Legislativa do DF para pedir a saída do
governador José Roberto Arruda e do vice Paulo Octávio
por conta do mensalão do
DEM. Houve quebra-quebra e
confusão, o que atrasou a leitura dos seis pedidos de impeachment contra ambos.
O grupo -formado por sindicalistas, estudantes e integrantes de movimentos sociais- saiu do local para início
da sessão, mas voltou após a
leitura dos processos.
A confusão começou perto
das 15h, quando um pequeno
grupo passou à força pela portaria principal com um caixão
representando a "morte política" de Arruda. Uma porta de
vidro e um detector de metais
foram destruídos.
Os manifestantes ocuparam, em seguida, o plenário da
Câmara, retardando o inicio da
sessão. Eles só deixaram a sala
após três horas, mas às 19h30
voltaram ao local, onde prometeram passar a madrugada.
No intervalo entre as invasões, o presidente interino da
Câmara, Cabo Patrício (PT),
leu os pedidos de impeachment e a abertura dos processos de quebra de decoro contra
oito deputados -com apenas
seis deputados na sessão. O pedido de CPI, que exige oito assinaturas, não pôde ser lido.
(ADRIANO CEOLIN E FILIPE COUTINHO).
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