|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Governadores estréiam com corte de gastos
Primeiras medidas anunciadas em 18 Estados e no Distrito Federal visam à redução de custeio e do tamanho da máquina
Sem dinheiro em caixa para fazer obras de
infra-estrutura e retomar a capacidade de
investimentos, e com boa parte da receita
comprometida pela rolagem das dívidas dos
Estados, pelo menos 19 governadores tomaram posse decididos a reduzir gastos. Entre
as primeiras medidas administrativas adotadas por vários governadores, de diferentes
partidos, estão a exoneração de funcionários
em cargos comissionados, revisão de contratos de licitação e de convênios, corte do número de secretarias e até mesmo a suspensão do pagamento de salários.
O "efeito tesoura" nos Estados destoa das
primeiras medidas do governo federal. O
presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou o
artigo da Lei de Diretrizes Orçamentárias
que aplicava um redutor de 0,1% do PIB nas
despesas correntes da União a partir deste
ano. A medida chegou a ser defendida pelo
governo no ano passado, mas foi descartada
por não haver tal previsão no orçamento.
Em São Paulo, José Serra (PSDB) determinou suspensão imediata da ocupação de 15%
dos cargos comissionados. No Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), lançou pacote para economizar cerca de R$ 3 bilhões.
Texto Anterior: Lula pede que Aldo e Chinaglia se entendam Próximo Texto: Para poder investir em obras prioritárias, governantes exoneram e revêem contratos Índice
|