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Entenda como o mercado atua
da Sucursal de Brasília
O mercado secundário de dívida
externa proliferou nos anos 80,
quando vários países não conseguiram pagar seus compromissos
e decretaram moratória.
Bancos e investidores em geral
passaram a preferir receber alguma coisa a perder tudo no caso de
calote. Por isso, vendiam os papéis
de dívida por um valor menor do
que o de face.
Quem comprava eram especuladores, gente com tempo para esperar e cobrar a dívida no futuro,
quando os países caloteiros conseguissem sair das dificuldades.
Quanto maior o deságio de um
papel, menor a credibilidade de
um devedor.
A cotação de uma dívida no mercado secundário é um indicador
da confiança que um país desfruta
no exterior.
No caso da Rússia, que decretou
moratória parcial em outubro passado, o título mais valorizado só
valia 37,5% do seu valor de face em
31 de dezembro passado.
No final dos anos 80 e início dos
90, o mercado secundário de dívidas externas se profissionalizou.
Investidores, e não só especuladores, passaram a participar.
(FR)
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