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SÃO PAULO
Governador apresenta febre e necessita de mais oxigênio devido à complicação, resultante de quadro infeccioso
Médicos constatam pneumonia em Covas
DA REPORTAGEM LOCAL
O governador licenciado de São
Paulo, Mário Covas (PSDB), 70,
apresentou ontem nova ""complicação pulmonar", com o diagnóstico clínico de pneumonia. Desde
a noite de anteontem, ele vem necessitando de mais oxigênio, por
meio do auxílio de uma máscara.
O governador também apresenta febre -com temperatura que
chegou a 37,4ºC- e taquicardia
(aceleração do ritmo cardíaco).
Anteontem, Covas havia manifestado uma "discreta melhora"
em seu quadro respiratório. Durante a semana, foram detectados
no doente edema (acúmulo de líquidos) nos dois pulmões e insuficiência respiratória.
A pneumonia foi classificada
pelos médicos como a "consolidação de um diagnóstico".
"É uma sequência do processo
infeccioso (sepse), que se inicia
em um local e acaba se instalando
em outros. Isso é o que se encontra habitualmente em um paciente grave", disse o médico particular de Covas, David Uip.
Na avaliação dos médicos, o início da infecção ocorreu no abdômen. A pneumonia está instalada
na base do pulmão esquerdo.
Antibióticos
Como consequência do novo
quadro, além de uso mais frequente de máscara e de um cateter para condução de oxigênio,
também foi ampliado o número
de antibióticos a que está sendo
submetido o governador.
Covas permanece mais tempo
deitado na cama, deixando de lado o uso de cadeiras.
Uip afirmou que os rins e outros
parâmetros do paciente continuam preservados -a obstrução
do intestino permanece.
Segundo o médico, não estão
sendo utilizados aparelhos mecânicos para respiração. Ele ainda
negou que a nova ocorrência possa ser tratada como o início de
uma falência múltipla de órgãos.
Em sua avaliação, a origem da
pneumonia "deve ser" bacteriana. Ele afirmou, contudo, que não
é importante identificar com precisão a causa do problema, já que
os antibióticos dados ao paciente
são de ampla abrangência.
O governador também está sendo "fortemente" submetido a fisioterapia respiratória e motora e
continua alternando estados de
consciência com momentos de
sonolência. Ele é monitorado de
forma contínua por médicos e se
alimenta por via venosa.
"(O estado) ainda é extremamente grave. Não consigo dizer
nada mais do que extremamente
grave", declarou Uip.
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