|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Corregedoria da PF em Minas investiga Protógenes por participação em ato político
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Corregedoria da Polícia Federal de Minas Gerais instaurou processo disciplinar administrativo contra o delegado
Protógenes Queiroz, por suposto uso do cargo para obter
proveito político partidário.
Em setembro, o delegado,
que comandou a Operação Satiagraha, participou de um comício de apoio ao candidato do
PT à Prefeitura de Poços de
Caldas, Paulo Tadeu Silva D'Arcádia. O processo foi aberto por
determinação do superintendente da PF em Minas, Marcos
David Salem. A corregedoria irá
investigar se Protógenes usou o
nome da instituição indevidamente no evento.
As penas para esse tipo de infração variam de repreensão a
demissão e cassação de aposentadoria. O delegado, que disse
ter recebido a notícia com "indignação", já avisou que vai recorrer à Justiça caso seja condenado. "Há uma minoria bem
insignificante dentro da Polícia
Federal que assim deseja [a demissão], mas é o desejo da
maioria que vai prevalecer."
Ontem, durante visita a vários parlamentares no Congresso, Protógenes também fez
críticas ao outro inquérito a
que responde, desta vez pelo
suposto vazamento de informações na Satiagraha.
"Não foi um inquérito policial levado a sério. Teve o único
objetivo de ser uma perseguição pessoal." Sobre seu indiciamento, ele diz que "não tem nenhum dado de autoria ou materialidade" que prove sua culpa.
O delegado comemorou a extensão do bloqueio nos EUA de
US$ 400 milhões de Daniel
Dantas, dono do Opportunity e
investigado na Satiagraha. "Isso reafirma o nosso trabalho."
Texto Anterior: Desafeta de De Sanctis assume corregedoria Próximo Texto: Senado: Diretor ligado ao grupo de Agaciel é exonerado Índice
|