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Ornélas teve eleição sob suspeita
da Agência Folha, em Salvador
O Tribunal Regional Eleitoral da
Bahia negou, há pouco mais de
um mês, por quatro votos a um o
pedido de recontagem de votos
em 8.389 urnas apresentado pelo
ex-governador Waldir Pires (PT).
Pires perdeu a segunda vaga ao
Senado para Waldeck Ornélas
(PFL), novo ministro da Previdência, por 3.014 votos -menos de
0,1% dos votos válidos.
O outro senador eleito em 94 pela Bahia é Antonio Carlos Magalhães (PFL), presidente do Congresso.
A decisão do TRE baiano contrariou o parecer do procurador regional eleitoral, Márcio Quadros,
que havia recomendado a recontagem de votos.
Em seu pedido, apresentado
duas semanas após as eleições de
94, Waldir Pires alegou que alguns
votos dados a ACM teriam sido
transferidos para Ornélas.
"Quem conhece a política baiana
a fundo não acredita que Waldeck
Ornélas possa ter derrotado seu
chefe (ACM) em mais de 1.400 urnas", disse Pires.
Nos três primeiros dias da apuração, Waldir Pires chegou a vencer Ornélas por 50 mil votos. Na
reta final, Ornélas superou o
ex-governador baiano.
O advogado Pedro de Brito, contratado para defender Waldir Pires, já recorreu da decisão do TRE.
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