PAULO MOTA
da Agência Folha, em Fortaleza

O governador do Ceará, Tasso Jereissati (PSDB), disse ontem que vai usar os R$ 987 milhões arrecadados com a privatização da Coelce (Companhia de Eletricidade do Ceará) na constituição de um fundo de pensão para o funcionalismo público e em obras de infra-estrutura do Estado.
O leilão de privatização da Coelce foi vencido anteontem pelo consórcio Distriluz, formado por empresas do Chile, da Espanha e de Portugal, que controla a Cerj (Companhia de Eletricidade do Rio de Janeiro).
O fundo de pensão, segundo Jereissati, consumirá entre R$ 300 milhões e R$ 500 milhões. Será implantado dentro de um ano, após serem concluídos estudos técnicos sobre sua viabilidade.
"A criação do fundo de pensão dará uma estabilidade prolongada às finanças do Ceará. Se não o criarmos, dentro de quatro anos a receita do Estado será insuficiente para cobrir as despesas com pessoal", disse Jereissati.



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice