São Paulo, sexta-feira, 04 de maio de 2007

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relator

CPI terá um foco definido, diz petista

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Metalúrgico no segundo mandato de deputado, Marco Maia (PT-RS), 41, relatou em 2006 medida provisória que criou a estrutura de cargos e salários da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

 

FOLHA - Qual é o foco da CPI?
MARCO MAIA -
É a crise do setor aéreo. São os atrasos, a forma de trabalho dos controladores, como é gerenciado o espaço aéreo, o trabalho das companhias.

FOLHA - Órgãos governamentais também?
MAIA -
Todos devem ser chamados para informar à CPI como atuam. O ponto de partida é o acidente da Gol. É claro que não vamos transformar essa CPI numa CPI sem foco.

FOLHA - O que seria exemplo de algo sem foco definido?
MAIA -
Temas sem conexão direta com a crise. Por exemplo: as negociações entre a Varig e seus acionistas na venda para a Gol.

FOLHA - A atuação de Roberto Teixeira, amigo de Lula, na venda da Varig não entraria?
MAIA -
É um pedido legítimo da oposição, mas me parece um tanto exagerado, não dialoga com o foco das investigações.

FOLHA - E a Infraero?
MAIA -
Será chamada à CPI para esclarecer seu papel no controle do tráfego aéreo. Mas não é o foco principal, nem o imediato.

FOLHA - O sr. relatou MP sobre a Anac. O sr. a investigará?
MAIA -
Investigarei todos os órgãos do governo.


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