São Paulo, sexta-feira, 04 de maio de 2007

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presidente

Castro afirma que é preciso ser imparcial

FELIPE SELIGMAN
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente da CPI do Apagão Aéreo, Marcelo Castro (PMDB-PI), 56, diz que, apesar de ser da tropa governista da Câmara, não se deixará influenciar pelo governo dentro da CPI.

 

FOLHA - Qual deve ser o foco central da CPI do Apagão?
MARCELO CASTRO -
Essa decisão parte dos líderes e coordenadores da comissão, mas acredito que os trabalhos deveriam começar pelo acidente da Gol, fato que desencadeou toda a crise [aérea].

FOLHA - Por ser da base do governo, será um presidente governista?
CASTRO -
Realmente sou da base do governo. Isso é inegável. Mas é algo que não me impede de presidir a CPI. Qualquer outro deputado seria ou do governo, ou da oposição. O importante é ser imparcial.

FOLHA - Se a oposição quiser investigar a Infraero, qual será a sua postura?
CASTRO -
Eu quero presidir esta comissão com isenção, transparência e equilíbrio. A decisão do rumo a ser tomado pela CPI será decidido pelos próprios membros, e se a Infraero estiver no meio do caminho, ela será investigada. Não sei se teria razão investigar irregularidades da Infraero referentes a outras coisas que nada têm a ver com o apagão.


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