São Paulo, sexta-feira, 04 de maio de 2007

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Repercussão

ROGÉRIO CEZAR DE CERQUEIRA LEITE, 75, físico, professor emérito da Unicamp e membro do Conselho Editorial da Folha:
"Foi um grande jornalista, uma pessoa que sabia o que era fazer um jornal. Foi um homem que nos ensinou sobre a tolerância e sobre a busca da verdade. Foi uma pessoa muito leal, muito amiga."

CARLOS LUPI, 50, ministro do Trabalho:
"Quando quiserem falar de liberdade de imprensa, modernização e pioneirismo jornalístico, associarão sempre essas palavras à figura de Octavio Frias de Oliveira."

JAQUES WAGNER, 56, governador da Bahia (PT):
"Morre com Octavio Frias o jornalismo empreendedor, profundo, de dedicação e respeito ao direito da sociedade à informação. À família Folha, o nosso mais profundo pesar."

ANDREA MATARAZZO, 50, secretário das Subprefeituras da cidade de São Paulo:
"Eu me lembro do "seu" Frias em dois momentos. Na minha infância, eu convivi um pouco com ele porque ele era muito amigo do meu tio Ciccillo [Francisco Matarazzo Sobrinho]. Isso nos anos 70. Depois, quando fui para o governo, tive uma convivência maior com ele. Eu tinha um contato muito profissional com ele, mas "seu" Frias sempre foi muito afetuoso, além de profissional."

ANA JÚLIA CAREPA, 49, governadora do Pará (PT):
"O jornalismo brasileiro perde um homem inovador. Que o compromisso com a liberdade de informação e com a democracia, marca de Octavio Frias de Oliveira, seja mantido."

BETO RICHA, 41, prefeito de Curitiba (PSDB):
"Dr. Frias foi um jornalista que imprimiu novo sentido para a liberdade de imprensa no Brasil e imprimiu democracia nas páginas da Folha de S.Paulo, um jornal que ficou marcado por essa postura. O exemplo mais marcante foi o movimento pelas diretas."

ARTUR HENRIQUE, 44, presidente da CUT:
"O país perdeu uma experiência muito rica de jornalismo na figura do sr. Frias."

EDUARDO BRAGA, 46, governador do Amazonas (PMDB):
"O Brasil perde um grande brasileiro, e os meios de comunicação perdem um empreendedor e um líder. Octavio Frias de Oliveira fez história nos meios de comunicação do Brasil. Tenho certeza de que ele ajudou a ter um país mais justo e mais democrático."

CRODOWALDO PAVAN, 87, professor emérito de genética da USP:
"Ele foi um dos grandes divulgadores da ciência. Um extraordinário jornalista."

CÁSSIO CUNHA LIMA, 44, governador da Paraíba (PSDB):
"Ele deu uma contribuição enorme, sobretudo nos momentos mais difíceis da trajetória do Brasil, como no período da ditadura. Ele ajudou o país a refletir e a construir a democracia que temos hoje. E, na democracia, não perder a capacidade da visão crítica, qualquer que seja o governo. No governo de Fernando Henrique, era tachado como petista, no governo de Lula, foi tachado como tucano, que é o atestado maior da independência."

ANDRÉ PUCCINELLI, 58, governador de Mato Grosso do Sul (PMDB):
"Eu o conheci e o visitei por três vezes no jornal, quando eu era o prefeito de Campo Grande [1997-2004]. Ele demonstrou ser uma pessoa extremamente sensível e atenciosa. É a imagem que eu tenho dele, que atendia a todos com uma lhaneza. A lembrança que a gente tem dele é de uma dinâmica que perscrutava tudo, atendia de forma atenciosa."

MARCELO DÉDA, 47, governador de Sergipe (PT):
"Ele era um dos mais importantes empresários da imprensa do país. O seu perfil empreendedor levou a mídia brasileira à modernidade. Ele sempre foi um referencial de pioneirismo e tinha uma incrível capacidade de ver além."

LUIZ HENRIQUE, 67, governador de Santa Catarina (PMDB):
"Lamento muito a perda desse empresário. Ele fez da Folha a grande referência para a imprensa brasileira. A Folha sempre foi conhecida por dizer a verdade e isso se deve ao dr. Octavio Frias."

BLAIRO MAGGI, 50, governador de Mato Grosso (PR):
"Conheci o sr. Octavio em duas oportunidades em que visitei a Folha. Era um homem preocupado com o destino do país, crítico, observador e que não escondia sua opinião política. Ele sempre tentou não deixar que outros interesses interviessem no jornal."

IVO CASSOL, 48, governador de Rondônia (PPS):
"Octavio Frias de Oliveira cumpriu seu papel de homem, empresário, visionário. O nível de seriedade imprimido ao jornal e o nível do compromisso com a verdade refletem hoje o acerto de Octavio e de Carlos Caldeira ao investirem na compra do jornal."


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