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São Paulo, quarta-feira, 04 de junho de 2003

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PROPINODUTO

Advogados contestam

Caso dos fiscais tem mais quatro prisões

FERNANDA DA ESCÓSSIA
DA SUCURSAL DO RIO

Mais quatro pessoas foram presas ontem no Rio acusadas de envolvimento com o suposto esquema de corrupção e manutenção de contas ilegais na Suíça: o fiscal estadual Júlio César Nogueira e os auditores federais Marcos Antônio Bonfim da Silva, Roberto Cavallieri Vommaro e Heraldo da Silva Braga.
Os três auditores confessaram que têm contas na Suíça. Bonfim e Braga revelaram também que as contas foram abertas por intermédio da Coplac, sucursal no Rio do banco suíço DBTC (Discount Bank and Trust Company), hoje Union Bancaire Privée.
Os donos da Coplac estão presos desde anteontem. Os depoimentos de Bonfim e Braga pioraram ainda mais a situação da empresa. Bonfim disse que, quando abriu a conta, em 2001, entregou cerca de US$ 120 mil a Rozen para que a Coplac remetesse tudo para a Suíça. Do mesmo modo, para sacar dinheiro da conta, era a Rozen que ele se dirigia.
Os advogados dos fiscais e auditores consideraram as prisões injustas e desnecessárias. O advogado de Roberto Vommaro, Murilo Peres, disse que entrará com habeas corpus. A advogada de Júlio Nogueira e Marcos Antônio Bonfim, Cecy Santoro, disse que a prisão nada acrescentará ao processo. O advogado de Heraldo Braga, Renato Tonini, disse que a prisão é uma antecipação da pena, e Alexandre Dumans, advogado de Reinaldo Pitta e Alexandre Martins, pediu habeas corpus para seus clientes.


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