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PROPINODUTO
Advogados contestam
Caso dos fiscais tem mais quatro prisões
FERNANDA DA ESCÓSSIA
DA SUCURSAL DO RIO
Mais quatro pessoas foram presas ontem no Rio acusadas de envolvimento com o suposto esquema de corrupção e manutenção
de contas ilegais na Suíça: o fiscal
estadual Júlio César Nogueira e os
auditores federais Marcos Antônio Bonfim da Silva, Roberto Cavallieri Vommaro e Heraldo da
Silva Braga.
Os três auditores confessaram
que têm contas na Suíça. Bonfim e
Braga revelaram também que as
contas foram abertas por intermédio da Coplac, sucursal no Rio
do banco suíço DBTC (Discount
Bank and Trust Company), hoje
Union Bancaire Privée.
Os donos da Coplac estão presos desde anteontem. Os depoimentos de Bonfim e Braga pioraram ainda mais a situação da empresa. Bonfim disse que, quando
abriu a conta, em 2001, entregou
cerca de US$ 120 mil a Rozen para
que a Coplac remetesse tudo para
a Suíça. Do mesmo modo, para
sacar dinheiro da conta, era a Rozen que ele se dirigia.
Os advogados dos fiscais e auditores consideraram as prisões injustas e desnecessárias. O advogado de Roberto Vommaro, Murilo
Peres, disse que entrará com habeas corpus. A advogada de Júlio
Nogueira e Marcos Antônio Bonfim, Cecy Santoro, disse que a prisão nada acrescentará ao processo. O advogado de Heraldo Braga,
Renato Tonini, disse que a prisão
é uma antecipação da pena, e Alexandre Dumans, advogado de
Reinaldo Pitta e Alexandre Martins, pediu habeas corpus para
seus clientes.
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