São Paulo, quarta-feira, 04 de junho de 2008

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outro lado

"Segui princípios da moralidade", diz conselheiro

DA REPORTAGEM LOCAL

O conselheiro do TCE Robson Marinho não quis falar à Folha sobre as suspeitas em torno do seu nome nas investigações do caso Alstom. Em nota, disse que suas atribuições como secretário da Casa Civil no governo Mario Covas "estavam direcionadas exclusivamente ao relacionamento político-parlamentar e, portanto, sem ingerência em contratos de qualquer natureza".
Ele ocupou o cargo entre janeiro de 1995 e abril de 1997. "Tive a honra de fazer parte de um governo íntegro e absolutamente intolerante com qualquer tipo de malversação", afirma na nota.
Sobre seus votos no TCE favoráveis às empresas do grupo Alstom, ele diz ter seguido os "princípios jurídicos da moralidade e da legalidade, o que pode ser comprovado nos votos que proferi, pois eles são públicos".
Marinho diz ter ido à França assistir aos jogos finais da Copa de 98 a convite de um ex-diretor da Alcatel, que era seu amigo. Ele afirma que só depois soube que a Alcatel pertencia à Alstom.


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