|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Ministro recebe nova crítica e carta de apoio
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CUIABÁ
Reunido ontem com cerca
de 50 funcionários de sua
pasta, o ministro Carlos
Minc (Meio Ambiente) pediu fiscalizações menos rigorosas contra pequenos agricultores, que o apoiam em
sua luta contra os ruralistas.
Após a presidente da Confederação Nacional da Agricultura, Kátia Abreu, pedir
anteontem a demissão de
Minc, ontem foi a vez de a
Federação da Agricultura e
Pecuária de Mato Grosso
exigir sua saída: "O sr. ministro, ao rotular os ruralistas
de "vigaristas", deu mais uma
evidência de sua imaturidade e irresponsabilidade que o
desqualificam para ocupar o
elevado cargo de ministro".
Criticado por empresários,
Minc recebeu ontem cartas
de apoio da Contag e da Fetrab, que representam os trabalhadores, e fez uma autocrítica: "Nós erramos. Muita
gente nossa tratava a agricultura familiar de uma forma
meio autoritária. Não cumpriu? Pau. Multa. A gente
tem de tratar diferentemente a agricultura familiar".
Para ele, não se trata de estimular a impunidade: "É
tratar de uma forma amiga,
companheira, dando educação ambiental". Em 2008, os
assentamentos do Incra, onde vivem pequenos produtores, contribuíram com 21%
do desmate na Amazônia.
Minc atacou ruralistas que
dizem que há "xiitas que não
deixam ninguém fazer nada
no Brasil": "É coisa medieval,
de troglodita. Coisa da Inquisição. Antes se queimavam
bruxas. Agora querem queimar árvores e ecologistas".
Texto Anterior: Yeda sofre com "denuncismo", diz secretário Próximo Texto: Presidente ironiza tamanho da oposição no país Índice
|