São Paulo, segunda-feira, 04 de julho de 2005

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Meta é catalisar mudanças sociais

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A profissionalização dos líderes de projetos sociais é a base do trabalho desenvolvido pela Fundação Schwab. A idéia faz parte do conceito de "empreendedorismo social", tido ainda como "sofisticado" e pouco compreendido.
O professor Luiz Carlos Merege, coordenador do Grupo de Trabalho para Estudos do Terceiro Setor da FGV (Fundação Getulio Vargas), define como empreendedor social aquele que consegue transformar a luta por determinada causa em ações concretas.
"Esse conceito vem sendo usado ultimamente para reconhecer iniciativas únicas, talentosas e que possuem um caráter inovador na solução de problemas sociais."
Merege compara a explosão do terceiro setor no Brasil ao processo de industrialização vivido no início do século passado. "Ainda estamos em desenvolvimento. Os empreendedores sociais possuem um papel importantíssimo, estão desbravando um campo novo de atividades. Isso tem efeito multiplicador fundamental."
A Fundação Schwab define como "empreendedor social" o responsável por sistematizar uma organização, com ou sem fins lucrativos, com o objetivo de catalisar mudança social em larga escala e sistêmica, sempre com a adoção de novas práticas.
Em outras palavras, é aquele que assume tanto funções do setor público como do setor privado, já que facilita o acesso a bens e serviços não oferecidos pelas empresas. (LUANDA NERA)


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