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Meta é catalisar mudanças sociais
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A profissionalização dos líderes
de projetos sociais é a base do
trabalho desenvolvido pela Fundação Schwab. A idéia faz parte
do conceito de "empreendedorismo social", tido ainda como "sofisticado" e pouco compreendido.
O professor Luiz Carlos Merege,
coordenador do Grupo de Trabalho para Estudos do Terceiro Setor da FGV (Fundação Getulio
Vargas), define como empreendedor social aquele que consegue
transformar a luta por determinada causa em ações concretas.
"Esse conceito vem sendo usado ultimamente para reconhecer
iniciativas únicas, talentosas e que
possuem um caráter inovador na
solução de problemas sociais."
Merege compara a explosão do
terceiro setor no Brasil ao processo de industrialização vivido no
início do século passado. "Ainda
estamos em desenvolvimento. Os
empreendedores sociais possuem
um papel importantíssimo, estão
desbravando um campo novo de
atividades. Isso tem efeito multiplicador fundamental."
A Fundação Schwab define como "empreendedor social" o responsável por sistematizar uma
organização, com ou sem fins lucrativos, com o objetivo de catalisar mudança social em larga escala e sistêmica, sempre com a adoção de novas práticas.
Em outras palavras, é aquele
que assume tanto funções do setor público como do setor privado, já que facilita o acesso a bens e
serviços não oferecidos pelas empresas.
(LUANDA NERA)
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