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Candidato tucano afirma agora que é contra o fim da reeleição
DA REDAÇÃO
DA REPORTAGEM LOCAL
Candidato à Presidência pelo
PSDB, Geraldo Alckmin, afirmou ontem categoricamente,
em entrevista ao programa
"Roda Viva", da TV Cultura,
que, se eleito, não trabalhará
pela aprovação do projeto que
acaba com a reeleição no país.
"Presidente não vota e não
veta. É uma questão do Congresso", declarou o tucano.
Segundo o ele, sua reforma
política também excluirá o tema, que interessa ao governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), candidato à reeleição, e ao ex-prefeito José Serra,
hoje candidato tucano ao Palácio dos Bandeirantes.
No último mês, em baixa nas
pesquisas e precisando do
apoio dos dois tucanos, Alckmin havia sinalizado que poderia aceitar o fim da reeleição.
Ontem, durante a gravação
do programa, Alckmin estava
acompanhado de uma comitiva
de apoiadores, que incluía senadores, deputados federais e
deputados estaduais, além do
presidente nacional do PSDB,
Tasso Jereissati, e do presidente do PPS, Roberto Freire.
Na entrevista, questionado
sobre suas propostas para a
educação, o tucano disse que
falta empenho a Lula para
aprovar o Fundeb (fundo para
o ensino básico). "O governo
tem maioria [no Congresso]
para absolver os mensaleiros,
mas não para aprovar o Fundeb. Não tem é empenho político nessa questão."
Disse ainda que não foi um
fato isolado
Acusou ainda o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva de fugir da discussão da segurança
pública no país. "O presidente
Lula não dá uma palavra, parece que o Brasil não tem problema de segurança, ele foge."
"Eu vou fazer o contrário. Na
Presidência, vou dizer que o
problema da segurança é meu."
"Não viu, não ouviu, não sabe
do que se passa na sala ao lado."
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