São Paulo, terça-feira, 04 de julho de 2006

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Candidato tucano afirma agora que é contra o fim da reeleição

DA REDAÇÃO
DA REPORTAGEM LOCAL

Candidato à Presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin, afirmou ontem categoricamente, em entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura, que, se eleito, não trabalhará pela aprovação do projeto que acaba com a reeleição no país.
"Presidente não vota e não veta. É uma questão do Congresso", declarou o tucano.
Segundo o ele, sua reforma política também excluirá o tema, que interessa ao governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), candidato à reeleição, e ao ex-prefeito José Serra, hoje candidato tucano ao Palácio dos Bandeirantes.
No último mês, em baixa nas pesquisas e precisando do apoio dos dois tucanos, Alckmin havia sinalizado que poderia aceitar o fim da reeleição.
Ontem, durante a gravação do programa, Alckmin estava acompanhado de uma comitiva de apoiadores, que incluía senadores, deputados federais e deputados estaduais, além do presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati, e do presidente do PPS, Roberto Freire.
Na entrevista, questionado sobre suas propostas para a educação, o tucano disse que falta empenho a Lula para aprovar o Fundeb (fundo para o ensino básico). "O governo tem maioria [no Congresso] para absolver os mensaleiros, mas não para aprovar o Fundeb. Não tem é empenho político nessa questão."
Disse ainda que não foi um fato isolado
Acusou ainda o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de fugir da discussão da segurança pública no país. "O presidente Lula não dá uma palavra, parece que o Brasil não tem problema de segurança, ele foge."
"Eu vou fazer o contrário. Na Presidência, vou dizer que o problema da segurança é meu."
"Não viu, não ouviu, não sabe do que se passa na sala ao lado."


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