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Publicitários ressaltam ganhos
para anunciantes e leitores
da Reportagem Local
Desde a década de 40, o tamanho
dos jornais em quase todo o mundo vem diminuindo como uma
forma de se reduzir custos. A redução da largura, que entra em vigor
terça-feira, é mais um passo nessa
tendência e indica também modernização dos jornais brasileiros,
segundo publicitários consultados
pela Folha.
"Os jornais menores tendem a ficar mais bonitos. Os jornais brasileiros são grandes demais. Sua leitura será mais fácil agora que eles
se tornam um pouco mais estreitos, especialmente para quem estiver lendo no carro, num avião, na
mesa do café da manhã", diz Sérgio Amado, presidente da agência
de propaganda Standard, Ogilvy &
Mather.
Os anunciantes também deverão
reagir favoravelmente à mudança
porque, com o novo formato, os
anúncios poderão ganhar maior
destaque nas páginas do jornal,
afirma Amado.
Para Daniel Barbará, diretor comercial da agência DPZ e presidente do Grupo de Mídia, os brasileiros vão se acostumar rapidamente à mudança pela maior comodidade na leitura que o novo
formato vai oferecer.
Também não deverá haver qualquer problema de adaptação dos
anunciantes e dos publicitários.
Para a ANJ (Associação Nacional
dos Jornais), a mudança vai significar que as colunas dos jornais
standards e dos tablóides passarão
a ter o mesmo tamanho e essa uniformização trará maior agilidade
na veiculação de anúncios.
Para divulgar o novo tamanho, a
ANJ veiculou uma campanha publicitária, criada pela agência Talent. Na sua primeira fase, foram
publicados três anúncios dirigidos
aos anunciantes e aos publicitários
-que também participaram de
reuniões, em São Paulo e no Rio,
onde as mudanças foram apresentadas e explicadas.
Na segunda fase, a campanha da
ANJ foi dirigida aos leitores dos
jornais, dando ênfase à maior praticidade do novo tamanho.
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