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Ciro diz que secretário é acusado por sua causa
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Um dia após a exoneração de
Márcio Lacerda do cargo de secretário-executivo do Ministério
da Integração Nacional, o titular
da pasta, ministro Ciro Gomes,
divulgou ontem uma nota em que
defende o empresário.
Diz ainda que Lacerda está sendo mencionado no caso do suposto "mensalão" por sua causa e,
demonstrada a improcedência
das acusações, o empresário pode
voltar à secretaria "desagravado".
Amigo do ministro, Lacerda pediu exoneração do cargo depois
que seu nome apareceu como beneficiário de R$ 457 mil do caixa
dois do PT. Disse que o dinheiro
atribuído a ele pelo publicitário
Marcos Valério Fernandes de
Souza foi usado para quitar dívida
da campanha do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva no segundo
turno da eleição de 2002.
Segundo Lacerda, o recurso foi
destinado à agência New Trade
para pagar serviços à campanha
petista. Ele diz ter pedido ajuda ao
ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares para quitar o débito. A New
Trade trabalhou na campanha de
Ciro no primeiro turno das eleições de 2002 e depois integrou-se
à do PT a convite do publicitário
Duda Mendonça.
Ciro nega que sua campanha recebeu R$ 1 milhão do então presidente do PTB, José Carlos Martinez, morto em outubro de 2003.
Martinez aparece na lista de Valério vinculado a R$ 1 milhão recebido por seu motorista, Jair dos
Santos. Irmão de Martinez e atual
presidente do PTB, Flávio Martinez disse que o recurso teria sido
destinado à campanha de Ciro em
2002. O ministro nega e diz ser
"pura mentira".
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