São Paulo, quinta-feira, 04 de setembro de 2008

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outro lado

Ex-governador diz que lista da AMB é "exagero"

DA AGÊNCIA FOLHA
DA REPORTAGEM LOCAL

O ex-ministro dos Transportes e candidato à reeleição à Prefeitura de Uberaba (MG), Anderson Adauto (PMDB), não quis falar à Folha sobre a inclusão de seu nome na lista. Mas deixaria um comentário no espaço que a AMB disponibiliza aos candidatos no próprio site.
Para o ex-governador de Goiás Maguito Vilela (PMDB), a "lista suja" é um "exagero". Ele é responsabilizado como sócio da mulher num posto de gasolina que fez contrato com a Câmara Municipal. "Ela ganhou pelo menor preço e pela qualidade. Sem prejuízo ao erário."
Igor Tamasauskas, advogado do petista Oswaldo Dias em Mauá (SP), disse ser "um absurdo incluir ações que sequer foram julgadas em primeiro grau". "A AMB está desconsiderando a análise do Judiciário sobre o caso."
O candidato do PSOL à Prefeitura de São Bernardo do Campo, Aldo dos Santos, disse que a ação não procede. "Tentaram me processar porque apoiei uma ação do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto)", disse. Ele apoiou a ocupação de terreno da Volkswagen em 2003, quando era vereador.
Adversário de Aldo, Orlando Morando (PSDB) diz que também ganhou na 1ª instância. "O promotor disse que só podíamos ter quatro assessores e não onze. Eu mantive os quatro, até que o juiz julgou improcedente e liberou os onze". Morando falou pelo vice, Edinho Montemor (PSB), que se recupera do tiro que levou na terça-feira após um comício. "O Edinho é alvo dessa ação e de outras, dos anos 90, que já prescreveram", afirmou.
A ex-governadora e candidata a prefeita de Campos, Rosinha Garotinho (PMDB), e o candidato a prefeito de Osasco Celso Giglio (PSDB) não se manifestaram.


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