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PMDB gaúcho vai dar apoio a Yeda; Rigotto fica neutro
LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
O PMDB definiu ontem, em
encontro de sua Executiva Estadual, que vai apoiar Yeda
Crusius (PSDB) contra Olívio
Dutra (PT) no segundo turno
da disputa gaúcha.
O governador Germano Rigotto, que ficou em terceiro lugar com 1.679.902 votos, não
participou da reunião.
A Folha apurou que ele se
manterá neutro, após receber
telefonema do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, que pediu
apoio a Olívio ou, ao menos, a
neutralidade. Olívio também
telefonou para Rigotto e para o
senador reeleito Pedro Simon,
presidente estadual do PMDB.
O PT ainda tenta reverter o
apoio do PMDB a Yeda. No primeiro turno, Lula chegou a dizer que, caso houvesse segundo
turno entre Rigotto e Yeda, declararia seu apoio ao primeiro.
Ontem, o governador emitiu
nota dizendo que seu propósito
é não participar do processo
eleitoral e que "sua prioridade
é concluir o mandato".
Rigotto tem reservas em relação a Yeda (devido aos fortes
ataques feitos ao seu governo)
e a Olívio (em razão do sentimento antipetista predominante no PMDB gaúcho).
""As manifestações levam
simpatia para a candidatura de
Yeda", sinalizou Simon, depois
da reunião, da qual participaram todos os deputados federais e estaduais eleitos.
O principal defensor do
apoio a Yeda é o deputado federal Eliseu Padilha, ligado à cúpula tucana nacional.
O PP deve oficializar hoje o
apoio a Yeda. Seu candidato no
primeiro turno, Francisco Turra, já manifestou a opinião de
que o partido deve se aliar à tucana. O PTB define até sexta-feira quem apoiará. A tendência é por Yeda, segundo seu
presidente estadual, Elói Guimarães. O PSB apoiará Olívio.
O PDT ainda não se decidiu,
mas deve anunciar uma definição até a próxima sexta-feira.
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