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Congresso tem demorado para acatar decisões
DA REDAÇÃO
O Congresso tem demorado a cumprir as decisões
da Justiça. A polêmica
mais recente ocorreu em
2008, quando o Tribunal
Superior Eleitoral cassou,
em 27 de março, o mandato do deputado Walter
Brito Neto (PB).
Diante da demora, em 4
de setembro o TSE deu
prazo de dez dias à Câmara para que ele fosse destituído. A Casa não cumpriu
a decisão e, em 29 de outubro, a CCJ deu parecer favorável ao deputado.
Em 16 de dezembro, a 2ª
Turma do STF ordenou a
cassação, mas o presidente
da Câmara, Arlindo Chinaglia, alegou que esperaria o resultado de um recurso. No dia 17 o plenário
do Supremo negou o recurso e determinou o
cumprimento imediato da
sentença. Só então a Mesa
Diretora da Câmara confirmou, no dia 18, a cassação de Brito Neto.
Outro processo demorado envolveu o senador
João Capiberibe e a deputada federal Janete Capiberibe, ambos do Amapá.
Cassados em 27 de abril de
2004 pelo TSE, o senador
foi afastado apenas no dia
13 de dezembro de 2005, e
a deputada, em 26 de janeiro de 2006.
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