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PEC paralela
emperra outra
vez no Senado
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O governo e a oposição não
conseguiram fechar ontem um
acordo para acelerar a tramitação da chamada PEC paralela
da reforma da Previdência no
Senado e votá-la até a próxima
quarta-feira. O PFL e o senador
Paulo Paim (PT-RS) chegaram
a acusar o Palácio do Planalto
de ter rompido entendimento
firmado na noite anterior.
A Proposta de Emenda Constitucional paralela tramita na
Casa junto ao projeto original
de reforma da Previdência, para abrigar as mudanças negociadas em relação ao texto original. O objetivo é acelerar a
promulgação, já que a PEC paralela voltará para a Câmara.
O líder do PFL, senador José
Agripino (RN), e Paim chegaram a anunciar a conclusão da
negociação ao saírem da reunião de líderes, realizada ontem de manhã no gabinete do
presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). A imprensa
chegou a ser convidada a entrar
e registrar a assinatura do acordo. Vinte minutos depois, os
jornalistas tiveram de se retirar.
Paim e Agripino não sabiam
das condições do governo para
incluir na PEC paralela a regra
de transição para os atuais servidores. Segundo Paim, o ministro Ricardo Berzoini (Previdência) teria aceito na noite anterior a proposta de transição
feita por ele: "Ficou pior do que
o texto que veio da Câmara".
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