DA REPORTAGEM LOCAL
DO PAINEL

O presidente da CTIS Tecnologia, Avaldir da Silva Oliveira, disse ontem à Folha, por e-mail, que "ficou bastante surpreso com essa tentativa de envolvimento da CTIS nesse episódio, pois não sabemos quem e o que está por trás disso".
Oliveira afirmou que sua empresa não foi citada no depoimento prestado em 16 de setembro por Durval Barbosa ao Ministério Público do DF -o pacote teria sido entregue a Barbosa no dia 13 de outubro. "Tanto que, por não terem sido encontrados indícios de envolvimento da CTIS nesse episódio, ela não foi afetada pelas mais de 26 buscas e apreensões ocorridas na operação."
"A CTIS, em momento algum, foi acusada nesse processo, tendo seu nome sido mencionado tão somente no apenso 3 e com base na suposição de que "teria sido" a responsável pelo envio de um envelope de Sedex."
Sobre as doações que a empresa fez a partidos políticos, Oliveira afirmou que "sempre de acordo com a Lei Eleitoral, a CTIS está exercendo seu papel de trabalhar para a democracia do país, por ser essa uma ação de responsabilidade social".
O governador José Roberto Arruda afirmou em entrevista à Folha, anteontem, que só recebeu dinheiro uma vez de Barbosa e que não sabia precisar o valor (entre R$ 20 mil e R$ 50 mil). Ele não foi localizado ontem para comentar o assunto. (RV e SN)


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