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outro lado
Governo paulista diz que beneficiou 1,6 mil famílias
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA
FOLHA, EM IARAS E AGUDOS
O Itesp (Instituto de Terras do Estado de São Paulo),
via assessoria de imprensa,
contestou, apresentando números, as críticas em relação
à sua política fundiária.
Conforme o órgão, nos últimos cinco anos 1.619 famílias tiveram acesso à terra
em São Paulo, sendo 442 delas no Pontal.
O Itesp afirma ainda que
investiu R$ 34,4 milhões entre 2003 e 2008 na arrecadação de 14 áreas para fins de
reforma agrária -9 delas na
região do Pontal.
O assentamento de famílias sem terra de outras regiões nas cidades de Agudos
e Iaras, no interior de São
Paulo, não é visto como problema pelo Incra (Instituto
Nacional de Colonização e
Reforma Agrária).
Por meio de sua assessoria,
o órgão federal disse que os
critérios de seleção seguem a
Norma de Execução nº 45, de
25 de agosto de 2005. Diferentemente do governo paulista, que exige da família a
ser assentada comprovação
de moradia no município por
dois anos, não há esse item
nas normas do Incra.
A regra impõe vetos a funcionário público civil ou militar; a quem tem renda não
agrícola superior a três salários mínimos; a donos de comércio e donos de outros
imóveis rurais, entre outros.
Ainda conforme o órgão,
desde 2005 foram assentadas 279 famílias na região
central de São Paulo em
áreas "consideradas grandes
propriedades improdutivas".
O Incra disse que um grupo de trabalho foi criado para
retomar áreas da União ocupadas irregularmente. Após
levantamento, diz o órgão,
foram descobertos cerca de
50 processos de ações reivindicatórias tramitando na
Justiça, que totalizam 50 mil
hectares em cinco cidades,
entre elas Iaras e Agudos, número acima do estimado pelo MST -as áreas devem ser
destinadas à reforma agrária.
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