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Nomes cotados negam irregularidades
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O engenheiro Flávio Decat
de Moura afirmou que não sabia, até a Folha procurá-lo, da
ação movida na Justiça Federal
de Minas Gerais. Ele disse que
buscou informações na Cemig
(Companhia Energética de Minas Gerais), onde foi diretor financeiro até 2007.
A Cemig informou, disse Decat, que a ação foi movida com
base em atuação do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) por suposta sonegação da
contribuição sobre os salários
dos diretores.
"Essa era uma área administrativa. Eu era diretor financeiro. Não sei nada disso", afirmou. "Há 37 anos eu trabalho no setor elétrico, nunca tive
um processo no Tribunal de
Contas. Sou sujeito cuidadoso
e correto", afirmou.
A Cemig informou que a
atuação do INSS está equivocada porque visava cobrar encargo previdenciário sobre o valor
recebido pelos funcionários
pela participação no resultado
da empresa; cobrança que não
é permitida por lei.
Astrogildo Quental disse
que, no caso da despoluição da
Lagoa da Jansen, ele já prestou
esclarecimentos ao TCU, em
defesa oral, e que suas explicações foram aceitas. "Da minha
parte, não há mais pendências", disse.
Ele nega irregularidade na
Secretária de Infra-Estrutura
do Maranhão, quando ocupou
o cargo no governo de Edison
Lobão (1991 a 1994).
Em relação à linha de transmissão no Amapá, ele disse que
o projeto é importante e que
será implantado. Falou que ele
e os demais diretores da Eletronorte recorreram da multa e
que vão provar a relevância do
projeto para o Estado.
O ex-governador de Santa
Catarina Paulo Afonso Vieira
atribuiu as denúncias propostas contra ele pelo Ministério
Público estadual a disputas políticas locais, mais especificamente a seu sucessor, o ex-governador Esperidião Amin.
"São todas ações iguais.
Quem está por trás disso é meu
sucessor. Isso é disputa política", disse. No caso da ação penal que tramitou no Supremo
Tribunal Federal, por conta
dos precatórios, Vieira disse
que já foi absolvido.
O suplente de Jorge Boeira
afirma que só em Santa Catarina houve problema com doação da Companhia Energética
Meridional. A empresa doou
R$ 1,595 milhão a diversos candidatos em 2006 e também em
outros Estados.
No processo, a empresa argumentou que não é concessionária pública, apesar de fazer
parte do conglomerado Suez
Tractebel.
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