São Paulo, sexta-feira, 05 de março de 2010

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

Dantas, Arruda etc.

Fim do dia, manchete de Folha Online, Valor Online e outros, "Justiça mantém De Sanctis à frente de ações contra Daniel Dantas". Também de UOL, G1 e outros portais, "Superior Tribunal de Justiça rejeita afastar De Sanctis de ação contra Dantas".
Início da noite -e mais rigor. Por Folha Online, Reuters Brasil, UOL, G1, "Câmara do Distrito Federal abre processo de impeachment contra José Roberto Arruda". No "Jornal Nacional", "Aberto o processo de impeachment". Mais algumas horas e, por todo lado, "Maioria do Supremo decide manter Arruda preso".



EUA DIANTE DO BRASIL

Na manchete de papel do "Wall Street Journal", "Novo obstáculo às sanções ao Irã", noticiando que o Brasil "repeliu publicamente" o pedido feito por Hillary Clinton e que diplomatas americanos "temem que a oposição declarada pela China às sanções, reforçada por outros atores, enfraqueça a punição de Teerã na ONU".
A reportagem cita declarações de Lula e Celso Amorim, afirma que "os EUA veem o Brasil como ator crucial no debate sobre energia nuclear" e explica a posição do país por "seu agressivo, mas pacífico, programa nuclear". O apoio ao Irã "também reflete seu crescente alcance econômico e ambição". De todo modo, "o Brasil tem credibilidade na questão da não proliferação".

wsj.com
Na manchete, o obstáculo aos planos americanos

NO PALCO
O "Financial Times" também publicou longa reportagem, com o mesmo verbo, "Brasil repele impulso por sanções ao Irã". Abrindo o texto, "o Brasil deu um golpe contundente nas esperanças de Washington de um consenso internacional para as sanções". Foi "uma indicação da crescente autoconfiança do Brasil no palco mundial -e de seus esforços para traçar um caminho independente de Washington".

PORTA ABERTA
E a instituição Council on Foreign Relations, de Nova York, postou a longa análise "Como ler a posição do Brasil sobre o Irã". Diz que, na visão de Brasília, "as sanções poderiam ser um prelúdio à intervenção", como no Iraque, e que "só vão fortalecer a resistência iraniana". Alerta que a atitude brasileira "não deve ser vista como ataque de antiamericanismo" e que, para o país, "a porta ainda está aberta à negociação".



ÁFRICA BRIC?

O "China Daily" destacou, de uma visita a Pequim da chanceler sul-africana, Maite Nkoana-Mashabane, que ela "argumentou em defesa da entrada da África do Sul nos Brics", até "de maneira agressiva".
Ela se referia ao "grupo de convergência", como define o diplomata Roberto Jaguaribe, que prepara encontro de cúpula em Brasília, dia 6 de abril. O jornal estatal ouviu um acadêmico chinês simpático à ideia.



wsj.com
"PAR-A-JEEN-YA"
Ensinando a pronunciar "paradinha", o "WSJ" abordou em reportagem a polêmica sobre a jogada, com vídeo do gol de Neymar. Avisa o jornal que no futebol, "quando se trata de criatividade, tem o Brasil e tem o resto"

JIM O'NEILL, TORCEDOR

"Reconhecido por ter desenvolvido o acrônimo Bric para sublinhar a mudança do poder econômico, do Ocidente para Brasil, Rússia, Índia e China", o economista Jim O'Neill pode "levar cartão vermelho do Goldman Sachs", onde é economista-chefe. É o que noticia o "Guardian", dizendo que "diretores seniores" do banco questionam o envolvimento de O'Neill, que é de Manchester, no esforço para comprar o Manchester United. A família Glazer, americana, dona do clube, ameaça tirar seus investimentos do banco, informa o "FT".



EM GUERRA
Hellovon/nymag.com

O "WSJ" de Rupert Murdoch está próximo de lançar um caderno de notícias locais e culturais de Nova York, num ataque direto ao "New York Times". Em meio à expectativa do confronto, o empresário questionou o concorrente, em discurso, acusando-o de abandonar "o que torna Nova York uma grande cidade". Diz que os jornais de modo geral, nas metrópoles, confundem "custos com valores" e cortam os segundos. Em longo perfil, a revista "New York" avisa que Murdoch, aos 79 anos, "não caminha gentilmente para a noite".



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