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Alckmin não fala de denúncia e diz que cabe a banco decidir sobre patrocínios
DA REPORTAGEM LOCAL
O ex-governador Geraldo
Alckmin e o presidente da Nossa Caixa, Carlos Eduardo Monteiro, não quiseram comentar a
abertura de investigação sobre
o patrocínio do Carnaval de
2006 pelo banco estadual.
Segundo a assessoria de
Alckmin, "a decisão sobre aplicação de verbas de marketing
da Nossa Caixa, como de outras
autarquias do governo do Estado de São Paulo, é de responsabilidade das próprias empresas,
que são autônomas e independentes para tais decisões".
Em depoimento à Comissão
de Finanças e Orçamento da
Assembléia Legislativa, em 25
de abril, o presidente da Nossa
Caixa disse que o patrocínio gerou "uma contrapartida bastante boa em termos de marketing". "Os nossos letreiros ficaram do lado fora [do sambódromo], para quem passa pela
Marginal. Por mais de um mês,
tivemos um enorme camarote,
exposição". Monteiro disse que
o banco não recebeu as fantasias: "Funcionários receberam." Sua assessoria não respondeu às perguntas enviadas
pela Folha nesta sexta-feira.
A gerente de marketing da
Nossa Caixa, Marly Martins,
também em depoimento na
Assembléia, afirmou que "não
houve custo nenhum para o
banco". "Vieram em torno de
cem fantasias para o banco, no
momento da negociação." Ela
disse que foi um pedido dela,
feito quatro dias antes do desfile. "O banco não teve gasto nenhum com a Leandro de Itaquera. Nós fizemos um patrocínio para a Liga das Escolas de
Samba", afirmou. Ela não soube dizer como foram divididos
os recursos, pela Liga, entre as
escolas de samba e informou
que não houve solicitação do
Palácio dos Bandeirantes.
Consultados, a Liga Independente das Escolas de Samba e o presidente da escola de samba Leandro de Itaquera,
Leandro Alves Martins, não se
manifestaram.
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